O nosso abraço
Um dia
de inverno tornou-se quente ao conhecermos pessoas que apesar das suas
limitações, conseguem ultrapassar dificuldades e sorrir. No dia 4 fomos abraçar
a APADI.
Nessa
manhã, dividimo-nos em grupos, fizemos atividades com os deficientes que vivem
nessa instituição. Andámos de cadeira de rodas, de olhos vendados fizemos
percursos com obstáculos, visitámos a sala de relaxamento com muita cor, música
calma e uma cama de água fria, apertámos atacadores, provámos e cheirámos várias
coisas, arrumámos material escolar e talheres, pusemos água e açúcar num copo,
descobrimos objetos e vestimos camisas, tudo isto de olhos vendados. Tudo isto
foi possível com ajuda dos utentes e dos técnicos da APADI.
Sentimo-nos
também “diferentes”, ou seja, sem ver por momentos, pudemos valorizar o esforço
que aqueles amigos fazem diariamente para ultrapassar as dificuldades.
Abraçámos
de forma diferente aqueles que precisam de ser amados e respeitados. Com esta
experiência também nós crescemos nos valores e aprendemos a oferecer sempre um
sorriso diferente.
Para
todos eles, o nosso abraço!
(Turma do 2º ano)
Um dia diferente
Dia 4 de
dezembro senti-me diferente porque fui à APADI. Lá descobri o que era a deficiência,
ser diferente dos outros. Foi uma grande caminhada, mas valeu a pena. Quando lá
chegámos fomos muito bem recebidos. As pessoas eram diferentes mas nem nos
importámos porque no fundo eramos todos iguais. Numa grande animação
dividimo-nos em dois grupos para fazer várias atividades. Havia salas onde nós
participávamos nas atividades. Na sala de snozeland
ou de relaxamento deitámo-nos num colchão de água, tocámos numa barra de
vibrações e estivemos em cima de uma enorme bola amarela. No ginásio vendaram-nos
os olhos com uma fita branca, apoiámo-nos num pau e fizemos um percurso de
obstáculos às escuras. Houve várias atividades em que desenvolvemos os
sentidos. Foi uma experiência fora do normal mas muito divertida. Eu adorei
estar na APADI!
Maria e Matilde, 4º ano
Um dia diferente
Nós fomos à
APADI e divertimo-nos imenso. Adorámos as atividades que fizemos. O que mais
gostámos foi a sala de snozeland.
Tapámos os olhos com uma venda e cheirámos alimentos, depois tínhamos de
descobrir o que eram, com o tato adivinhámos o que eram alguns objetos; andámos
de cadeiras de rodas, foi um pouco difícil mas divertido. Fizemos um percurso
com uma bengala na mão e de olhos vendados. Foi complicado! No final comemos um
bolo delicioso e bebemos sumo. Também cantámos uma canção muito bonita e
tirámos uma fotografia. Foi deveras divertido e aprendemos que somos todos
iguais.
Marta Carolina e Juliana, 4º ano
Um dia diferente
No dia que
fomos à APADI experimentámos como é difícil ser-se diferente…cego, surdo,
pessoas que andam de cadeira de rodas… Começámos por cheirar e comer algumas
coisa e aí pudemos constatar o quão complicado é não poder ver, por exemplo.
Fizemos muitas atividades, mas a mais divertida foi a de andar e relaxar num
colchão de água. Quando chegámos à escola falámos entre todos sobre a viagem e
a aprendizagem espetacular daquele dia. Aquele dia tinha sido mesmo fixe!
Luís Manuel e João Carlos, 4º ano
Um dia diferente
Quando fomos
à APADI sentimos uma grande emoção porque íamos conhecer pessoas que eram
diferentes de nós mas que poderiam ser grandes amigos. Descobrimos muito sobre
as pessoas cegas, porque estivemos com os olhos tapados e pelo sentido do tato
tínhamos de adivinhar os objetos, depois pelo cheiro adivinhar a comida e
algumas bebidas. Andámos de cadeira de rodas, com vendas postas nos olhos
tivemos de nos calçar, de pôr a mesa, colocar água num copo e arrumar uma
mochila e um porta lápis. Depois fomos para o andar de baixo onde estivemos
numa sala muito interessante e relaxante e por fim levaram-nos a um ginásio de
olhos tapados e com uma bengala percorremos um percurso. Para terminar da melhor maneira esta nossa
aventura os responsáveis da instituição ofereceram-nos um delicioso bolo e
sumo.
Gonçalo e Francisca, 4º ano
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